O dia é hoje.
A hora é agora

Priscyla
Furlan

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Quando é hora de desapegar... ou não

Você sabe avaliar o momento certo de seguir em frente?

Em muitas situações de nossas vidas falamos em desapegar, mudar de rumo, partir para outra... mas você faz isso de forma inteligente?

Isso mesmo! De forma inteligente... vivemos uma tendência muito atual de desistir facilmente, de abrir mão de projetos, pessoas e relacionamentos cedo demais. Muitas vezes por medo de investir, de arriscar, de nos permitir tentar um pouco mais. A sensação de que tudo é extremamente perecível e descartável, de certa forma, tomou conta de nós.

Mudar é muito bom, é necessário, mas percebo no ser humano uma ansiedade desesperada em não perder tempo, não acumular o potencial prejuízo de algumas experiências que podem ser transformadoras.

Antes de sair correndo desesperadamente em uma nova direção é bom olhar ao redor, investir um pouco mais, analisar os fatos e ser empático com nossas relações. Algumas vezes, tudo o que precisamos é de uma mudança em nossas próprias lentes sobre a vida e as pessoas.

Depois de permitir-se esse novo olhar e essa nova chance, talvez você conclua realmente que não vale a pena insistir, que o melhor é desapegar... a diferença é que você fará isso com muito mais embasamento, provocando muito menos choque no ecossistema ao seu redor.

E também pode ser que as suas novas lentes mudem outros olhares... olhares que já foram tão importantes para você, experimente!

Mas eu me mordo de ciúme...

Você já teve uma grande crise de ciúme?

Tem tanta gente que passa a vida toda vivendo esse sentimento e achando tudo isso super normal. Mas será que é? Será que é bom sentir tanto ciúme?

O ciúme é um fruto bem amargo da falta de confiança, ele está intimamente ligado a nossa falta de autoestima e a nossa insegurança emocional. O ciúme pode ser nocivo para os relacionamentos e para as pessoas que convivem com a gente.

Muitos dizem que o ciúme é uma prova de amor... honestamente, não acredito nisso. Quando amamos de verdade tudo o que desejamos é o bem e a felicidade de quem amamos. O ciúme, com suas angústias e medos, faz exatamente o contrário: sufoca, prende, amedronta... é insustentável viver assim.

E como controlar o ciúme? O autoconhecimento é o melhor recurso para isso! Ter consciência e aprender a dominar nossas próprias emoções, aprender a viver com confiança sem criar certezas imaginárias sobre o outro e sobre nós mesmos.

Tente relembrar os casos trágicos de ciúme da literatura: Otelo de Shakespeare, Bento de Machado de Assis, Heathcliff de Emily Brontë, Armand Duval de Alexandre Dumas... algum deles teve um final feliz? Infelizmente não...

Liberte-se da inquietação mental causada pelas suspeitas e receios do ciúme, confie em você para ser capaz de confiar nos outros.

Sobre ressentimentos...

Existe um pensamento que já foi atribuído a Shakespeare, Buda, Einstein e tantos outros que diz: “Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”. O fato é que este pensamento é de um autor desconhecido e cuja sabedoria pode sim ser comparada com a de uma das almas ilustres acima.

Quando falamos de ressentimento, encontramos a mesma sabedoria no dicionário:

Ressentimento - Ação ou efeito de ressentir, sentir novamente; em que há mágoa, angústia ou rancor. Angústia ou mágoa ocasionada por uma ofensa, por uma desfeita, por um mal causado por uma outra pessoa.

Em minha opinião o ressentimento é algo que fica dentro de nós trabalhando incansavelmente contra a nossa realização, mas que nos remete a outra pessoa, estranho não?

O ressentimento é uma escolha que fazemos, uma escolha que nos coloca para baixo, que nos prejudica e que nos impede de encontrar a felicidade... e só existe um antídoto contra tanto mal... a nossa capacidade de perdoar!

Perdoar é divino, mas não é nada fácil... é deixar ir, é aceitar certas coisas por mais injustas que tenham nos parecido, perdoar e virar a chave do pensamento, é aliviar a cabeça e o coração... perdoar é ser capaz de olhar novamente para alguém como se nada tivesse de fato acontecido.

Enfim, perdoar é deixar de beber veneno... é libertar-se de um peso que te impede de ser tudo aquilo que você ainda pode ser.

Trocando as muletas da crise pelos tênis de corrida da criatividade...

Quantas incertezas rondando o futuro do nosso país, quanto medo de desemprego, infelicidade, incapacidade de prover condições mínimas para nossas famílias. Pessoas cada vez mais próximas de nós sendo demitidas, amigos dizendo que tem vontade de desistir do Brasil, pessoas expressando o desejo de deixar tudo para trás e recomeçar a vida em outro lugar.

Olhamos ao nosso redor e vemos pessoas desanimadas, andando de cabeça baixa, lastimando a CRISE. A crise nos impede de expressar o otimismo? Será que tem que ser desse jeito?

Não deveria ser assim, em momentos de crise, se você conseguir erguer sua cabeça e olhar para frente (e não para baixo!), consciente de suas potencialidades, você vai perceber que existem possibilidades de fazer o que ainda não fizeram, de surpreender entregando algo que ainda não foi entregue.

Historicamente há países que viveram situações muito mais devastadoras que a nossa e que conseguiram se reerguer pela força, persistência e criatividade de seu povo.

Troque as muletas da crise e o pensamento negativo pelos tênis de corrida da criatividade! Pense no quanto você é forte e em como você pode mudar essa situação arregaçando as mangas e fazendo acontecer.

Não é a crise, o governo, a empresa em que você trabalha que vai escrever a sua história. O autor é você e a história é sua... escreva uma história de cabeça erguida, uma história vencedora, você constrói a sua realidade!

Quanta coisa cabe em um abraço?

O abraço alivia a dor, sincroniza as batidas dos corações, aquece no frio, energiza, faz sorrir, aproxima, ajuda a entender, a acolher e desperta para amar... ele é uma das formas mais espontâneas de demonstrar carinho.

Abraço não tem contraindicação alguma em momentos bons e nos ruins também. Quem é que não gosta de receber um abraço para ser consolado num momento difícil?

Quem é que não aprecia receber um abraço de comemoração, num momento de intensa emoção?

Os efeitos do abraço são cientificamente comprovados, profissionais da saúde atestam que quando abraçamos nós aumentamos significativamente a quantidade de hemoglobina no sangue, e é a hemoglobina a responsável por levar o oxigênio para todos os nossos órgãos... então, quando ela aumenta, todo o nosso corpo se ativa e responde positivamente prevenindo doenças e acelerando a recuperação de possíveis enfermidades. Isso não é o máximo?!?

As reações químicas despertadas em nosso cérebro por um bom abraço provocam sensações deliciosas em todo corpo, sensações que são capazes até de alterar o estado de humor de uma pessoa. O abraço libera a oxitocina, que também é conhecida como o hormônio do bem estar; além disso ele libera endorfina, a mesma substância que é liberada depois de uma boa dose de atividade física ou depois de comer um delicioso chocolate.

O abraço é também um veículo de comunicação, de conexão entre duas pessoas... mas muitas vezes nós simplesmente nos esquecemos de abraçar, seja pela correria, pelas complicações da vida, e isso nos entristece, nos endurece...

Que tal adicionar doses homeopáticas de abraço no seu dia?

Você pode começar com quem está bem pertinho de você, pode começar pela sua família, pelos amigos que lhe são tão queridos... e quem sabe até oferecer um abraço a alguém inusitado e que esteja precisando?

Já vou adiantando... isso é bom e pode se tornar um vício saudável...

Não faça do amor um jogo...

O amor de verdade requer clareza e transparência, uma comunicação aberta e franca que nos permita expor nossas verdades, fortalezas e também nossas fragilidades. Porém, na maioria das vezes, optamos por transformar o amor em um jogo psicológico, assumindo papéis representativos que atendam o nosso interesse de proteger a nossa individualidade das possíveis armadilhas do amor.
É sobre isso que fala o “Triângulo Dramático de Karpman” e é sobre isso que quero conversar hoje com você...

Stephen Karpman foi um dos mais ilustres discípulos de Eric Berne, da análise transacional, dos estados do ego. Em sua teoria sobre o triângulo dramático ele nos mostra com riqueza de detalhes como transitamos de forma nociva entre três papéis muito perigosos: o salvador, o perseguidor e a vítima.

Segundo Karpman, entramos no triângulo porque nos sentimos extremamente vulneráveis diante de uma proposta de comunicação sem jogos, sem armadilhas. Entramos no triângulo porque o modelo de amor que aprendemos desde o nosso nascimento é um amor que não respeita a individualidade, que incentiva as barganhas e que exige trocas.

O salvador é aquele que adota como posição existencial básica a superioridade aos outros, precisa ajudar as pessoas até mesmo quando elas não precisam e o faz para mostrar que sabe, para gerar saldos e para tornar-se um potencial perseguidor. Para ele todas as pessoas são crianças indefesas que precisam de proteção.

O perseguidor é aquele que cobra veementemente, que é mais crítico e autoritário que o aceitável, é uma pessoa autorreferenciada. Para ele todas as pessoas são crianças indisciplinadas que precisam de correção.

A vítima é aquele que se coloca em posição de inferioridade e que não assume a responsabilidade por coisa alguma na vida. É o coitado que é afetado por todos os fatos e acontecimentos de forma desastrosa e triste.

Como você tem se posicionado em seu relacionamento? O que você tem feito para sair deste triângulo e viver uma relação mais franca?

A melhor saída que enxergo para esta situação é aprender a lidar com seus sentimentos, usar uma comunicação direta e falar a linguagem dos sentimentos de forma inteligente.

O salvador precisa aprender a reconhecer no outro a capacidade de existir com autonomia e sentir-se amado pelo que é e não mais pelo que faz.

O perseguidor precisa aprender a diferença entre conquistar o respeito do outro pela autoridade e pelo poder.

A vítima precisa evitar relações simbióticas que reforcem esse papel, fortalecendo-se e assumindo a autoria de sua vida.

Existe um mundo muito mais feliz fora deste triângulo e eu convido você a experimentá-lo!

A Dança Chamada Amor

Eu nunca disse que o amor é destruído pelo casamento. Como pode o casamento destruir o amor? Sim, ele é destruído no casamento, mas é destruído por você, não pelo casamento. Ele é destruído pelos parceiros. Como pode o casamento destruir o amor? É você que o destrói porque você não sabe o que é o amor. Você finge que sabe, você simplesmente tem esperança de saber; você sonha que sabe, mas você não sabe o que o amor é. Amor tem que ser aprendido; é a maior arte que existe.

Se as pessoas estão dançando e alguém lhe pede, “Venha e dance”, você diz, “Não sei dançar”. Você não salta e começa a dançar e deixa todos pensarem que você é um grande dançarino. Você irá apenas provar que é um bufão. Você não irá provar que é um grande dançarino. A dança precisa ser aprendida – a graça dela, seus movimentos. Você precisa treinar o corpo para isso.

Você não vai e começa a pintar apenas porque a tela, o pincel e as tintas estão lá disponíveis. Você não começa a pintar. Você não diz, “Tudo que é necessário está aqui, então eu posso pintar”. Você pode pintar, mas assim você não será um pintor.

Você encontra uma mulher – a tela está presente. Você imediatamente se torna um amante; você começa a pintar. E ela começa a pintar em você. É claro que ambos demonstram serem tolos – tolos pintados – e cedo ou tarde vocês entendem o que está acontecendo. Contudo, você nunca pensou que o amor fosse uma arte. Você não nasce com a arte; ela não tem nada a ver com seu nascimento. Você precisa aprendê-la. É a arte mais sutil.

Você nasce somente com a capacidade. É claro, você nasce com um corpo; você pode ser um dançarino porque você tem um corpo. Você pode movimentá-lo e pode ser um dançarino, mas dançar precisa ser aprendido. Muito esforço é necessário para aprender a dançar. E dançar não é tão difícil porque só depende de você.

O amor é muito mais difícil. É dançar com outra pessoa. O outro também é necessário para saber o que é dançar. Ajustar-se com alguém mais é uma grande arte. Criar uma harmonia entre duas pessoas... duas pessoas implicam em dois mundos diferentes. Quando dois mundos se aproximam, uma colisão está fadada a acontecer se você não souber como harmonizar. Amor é harmonia. E felicidade, saúde, harmonia, tudo procede do amor. Aprenda a amar. Não tenha pressa de casar, aprenda a amar. Primeiro se torne um grande amante.

E qual é a exigência? A exigência é que um grande amante está sempre pronto para dar amor e não se sente incomodado se isso irá retornar ou não. Isso retorna sempre; está na própria natureza das coisas. É como se você fosse para as montanhas e você canta uma canção, e os vales respondem. Você viu algum ponto de eco nas montanhas, nos montes? Você grita e os vales gritam, ou você canta e os vales cantam. Cada coração é um vale, se você derramar amor sobre ele, ele irá responder.

A primeira lição do amor é não pedir por amor, apenas dar. Torne-se um doador.

As pessoas estão fazendo exatamente o oposto. Mesmo quando dão, eles dão apenas com a idéia de que o amor deve retornar. É uma barganha. Eles não compartilham, não partilham livremente. Eles partilham com uma condição. Eles vão observando pelo canto do olho se o amor retorna ou não. Pessoas muito pobres... eles não conhecem o funcionamento natural do amor. Você simplesmente derrama, isso virá.

E se não vier, nada com o que se preocupar porque um amante sabe que amar é ser feliz. Se isso acontecer, ótimo; assim a felicidade é multiplicada. Mas mesmo que nunca retorne, no próprio ato de amar você fica tão feliz, tão extático, quem se imposta se isso tem retorno ou não?

Amor tem sua própria felicidade intrínseca. Isso acontece quando você ama. Não há nenhuma necessidade de esperar por resultado. Apenas comece a amar. Aos poucos você verá que muito mais amor está voltando para você. A gente só ama e vem a conhecer o que é o amor somente amando. Assim como a gente aprende a nadar somente nadando, amando a gente ama.

As pessoas são muito mesquinhas. Elas estão esperando por algum grande amante aparecer, então elas amarão. Elas permanecem fechadas, recuadas. Elas apenas esperam. De algum lugar uma Cleópatra virá e então eles irão abrir seus corações, mas nessa hora já esqueceram completamente como abri-lo.

Não perca nenhuma oportunidade de amar. Mesmo passeando numa rua, você pode ser amoroso. Mesmo para com o mendigo você pode ser amoroso. Não há necessidade de dar a ele alguma coisa; você pode pelo menos sorrir. Isso não custa nada, mas seu próprio sorriso abre seu coração, torna seu coração mais vivo. Segure a mão de alguém – de um amigo ou de um estranho. Não espere só amar quando a pessoa certa aparecer. Assim a pessoa certa nunca irá aparecer. Continue amando. Quanto mais você amar, maior é a possibilidade da pessoa certa aparecer, porque seu coração começa a florescer. E um coração florescendo atrai muitas abelhas, muitos amantes.

Você tem sido treinado de uma maneira bem errada. Primeiro, todo mundo vive sob uma impressão errada de que todo mundo já é um amante. Apenas por nascer, você pensa que é um amante. Não é tão fácil assim. Sim, existe uma potencialidade, mas a potencialidade precisa ser treinada, disciplinada. Uma semente existe, mas ela tem que se tornar uma flor.

Você pode continuar carregando sua semente; nenhuma abelha virá. Você já viu alguma vez abelhas vindo para as sementes? Não sabem elas que sementes podem se tornar flores? Mas elas só chegam quando as sementes se tornam flores. Torne-se uma flor, não permaneça uma semente.

Duas pessoas, separadamente infelizes, criam mais infelicidade para cada um quando se juntam. Isso é matemático. Você era infeliz, sua esposa era infeliz e ambos têm esperanças de que ficando juntos serão felizes? Isso é... isso é uma aritmética tão simples, como dois + dois são quatro. Tão simples assim. Não faz parte de nenhuma matemática complicada; isso é muito simples, você pode contar nos seus dedos. Ambos serão infelizes.

 

Osho, The Discipline of Transcendence, Vol. 1, Discurso #2

Coaching, a nova onda

Em minha opinião o coaching é sim uma das melhores maneiras para se trabalhar com metas e desenvolvimento de competências específicas; a única coisa que me amedronta e perturba bastante é que esta nova onda acabou atraindo profissionais bem intencionados e inescrupulosos também.

Não tenho nada contra a “popularização” do termo e da técnica, muito pelo contrário, acredito que se cada um de nós tivesse o conhecimento e a oportunidade de praticar o “autocoaching”, seríamos capazes de atingir um elevado nível de equilíbrio, consciência, responsabilidade e, consequentemente de performance. Mas precisamos ser bastante cuidadosos no que diz respeito à escolha do coach para não cair na armadilha da oferta excessiva.
Como profissional de RH, por muitas vezes tive que delegar a um coach a responsabilidade de preparar e orientar executivos, jovens talentos, equipes que atravessavam momentos de turbulência, etc. Entrevistas, promessas, indicações, reuniões intermináveis de briefing e, mesmo assim, algumas vezes o resultado não era tão positivo quanto eu esperava.

O coach vai auxiliar o coachee a construir uma embarcação para navegar da incompetência inconsciente (fase em que o indivíduo não tem consciência de certa falha ou limitação que o impede de progredir) para a competência inconsciente (fase em que o nível de performance se torna superior, automático e extremamente natural), o que convenhamos não é uma tarefa muito fácil...
A principal tarefa do coach é aperfeiçoar o nível de autoconfiança do coachee, sendo ele elevado demais ou baixo demais, encontrar o ponto certo fazendo com que o coachee seja capaz de expressar seu melhor potencial. Ser coach exige enxergar as pessoas de maneira diferente e bem mais otimista do que estamos acostumados, além de abrir mão de nossa obsessão por nossos próprios pensamentos e fala descontrolada.
O coaching também não deve ser encarado como uma técnica que é rigidamente conduzida em circunstâncias prescritas e, muitas vezes ele acaba acontecendo informalmente sem que se estabeleça um contrato financeiro para isso.

Antes de delegar esta imensa responsabilidade a um profissional da nova ou da antiga onda do coaching, pesquise, solicite referências, experimente, use o seu “feeling”, use também sua rede de relacionamentos e lembre-se sempre de que este profissional terá em mãos a sua reputação como profissional de RH e o bem mais precioso de sua organização – o potencial de seus colaboradores.

Administre melhor o seu tempo no ambiente de trabalho

Uma das principais dificuldades que os profissionais encontram atualmente é, sem dúvida alguma, a gestão do tempo. Muitas pessoas me pedem dicas para otimizar o tempo no trabalho, separei algumas bastante simples e ao mesmo tempo muito importantes, dicas que irão ajudá-lo a ser mais produtivo:


• Mesa limpa: procure deixar sobre sua mesa de trabalho apenas o material necessário para a realização da tarefa imediata, quanto mais papéis, cadernos, pastas ou livros você tiver em sua mesa, mais você estará sujeito à distração e ao desânimo, além de dificultar a localização do que é realmente necessário;

• Uma tarefa de cada vez: estabelecer prioridades é o exercício mais importante da administração do tempo, quando você se preocupa com diversas tarefas ao mesmo tempo pode gerar erros e prejuízos;

• Não deixe para depois o que puder fazer na hora: sempre que receber uma tarefa sobre a qual você possa tomar providências imediatas, faça-o, assim você vai evitar que atividades relativamente simples tornem-se complicadas;

• Relação de tarefas: organize em uma lista diária as tarefas a serem executadas, defina os prazos contando com possíveis imprevistos e verifique sua lista diversas vezes ao longo do dia;

• Lugar de lixo é na lixeira: toda papelada que já foi usada e que não tem mais utilidade deve ser encaminhada para a lixeira;

• Preste atenção nos recursos que podem agilizar suas tarefas: pessoas dispostas a ajudar, recursos tecnológicos, orientações técnicas, são recursos que podem otimizar nosso tempo. Use sempre seu bom senso para discernir quando e quais recursos você pode utilizar.

Hoje eu quero falar sobre coragem...

Essa firmeza de espírito que nos permite enfrentar situações emocionalmente ou moralmente difíceis, essa determinação para dizer sim enquanto muitos diriam não, a nossa habilidade para confrontar o medo do novo, do diferente e do inesperado.

Quando estou em sala de aula, sempre convido os participantes de minhas palestras e seminários a refletirem sobre suas escolhas profissionais, e uma enorme alegria toma conta de mim quando algum deles me diz: “Eu tive coragem de mudar”.

Quem disse essa frase mais recentemente foi a Valéria, estudante de Gestão de Recursos Humanos, uma estudante que abriu mão de seu posto como profissional da área da saúde para encarar o desafio de começar de novo.
Começar do zero, deixar um trabalho estável, um cenário de estabilidade financeira, pareceu para muitos familiares e amigos um grande sintoma de loucura, para Valéria foi um sintoma de libertação. Ela não estava deixando para trás o conforto e essa suposta estabilidade que sua primeira profissão lhe deu, ela estava seguindo em frente rumo a uma escolha que representava seu desejo de felicidade profissional.
Sem coragem essa mudança não seria possível. Valéria, em minha modesta opinião, representa a mais pura definição de coragem – a disposição nobre do coração – uma disposição honesta e franca para não negar e nem fugir dos chamados que recebemos de nossa missão de vida.

Disposição nobre do coração para descobrir que podemos ser ainda mais felizes e realizados promovendo pequenas ou grandes mudanças em nossas vidas: começar um novo curso, mudar de emprego, mudar de trabalho, mudar de atividade, redescobrir o sentido do trabalho que, muitas vezes, está completamente escravizado pela estabilidade financeira.

Transformando Sonhos em Realidade

Todos nós temos muitos sonhos que gostaríamos de realizar, mas o caminho rumo a esta realização nem sempre é fácil e tranquilo. Quanto mais claramente soubermos quais são estes sonhos, mais condições teremos de trabalhar para realizá-los.

Um "Projeto de Vida" é a forma mais organizada para orientar nossa caminhada rumo a estes sonhos. Esta ferramenta nos ensina a formular metas concretas para aspectos diversos de nossa vida, combinando-as para facilitar o nosso encontro com a verdadeira felicidade.

As oito saúdes e o Projeto de Vida

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu que um projeto de vida deve contemplar oito saúdes ou áreas de nossa vida - prefiro chamá-las de esferas - para as quais devemos estabelecer metas de curto, médio e longo prazo. Vejamos quais são elas:

Esfera Física: está relacionada ao nosso corpo, ele é o mecanismo pelo qual podemos manifestar a nossa essência e, quanto mais saudável estiver, mais condições teremos de viver plenamente.

Esfera Familiar: trata de nossos relacionamentos familiares, da convivência harmoniosa e amorosa com nossos pais, filhos, irmãos e cônjuges. Esta esfera exige de nós um discernimento muito grande sobre os momentos em que devemos ceder, dividir, compartilhar, falar, calar, etc. É curioso como, ao longo da vida, temos a oportunidade de exercer os diversos papéis desta relação.

Esfera Espiritual: não está relacionada à religião. Espiritualidade é a forma pela qual encontramos a paz de espírito e manifestamos o nosso amor pela vida.

Esfera Intelectual: diz respeito ao aprendizado. Não aprendemos somente dentro de salas de aula, é importante olharmos ao nosso redor e reconhecer as mais diversas formas de aprendizado que a vida oferece. Na grande maioria das vezes o aprendizado pode requerer investimentos, não os encare como simples despesas.

Esfera Social: como nos relacionamos com a sociedade em geral. Trata da nossa contribuição para viver numa sociedade mais justa e humana e do quanto colaboramos para que as pessoas ao nosso redor tenham uma vida mais feliz e digna.

Esfera Profissional: a profissão que escolhemos será o nosso grande vínculo com o mundo e a forma pela qual vamos empregar nossa energia para transformar o mundo dia após dia.

Esfera Financeira: expressa o nosso relacionamento com o dinheiro, precisamos ter consciência de que ele a forma com que vamos sustentar nossa existência e realizar muitos de nossos sonhos. Não devemos encarar o dinheiro como algo sujo, não existe sensação melhor do que utilizar o dinheiro que ganhamos com esforço para grandes realizações: a casa própria, presentear a quem amamos, realizar uma viagem internacional, etc.

Esfera Ambiental: é a forma como nos relacionamos com o nosso planeta, as ações que devemos tomar para que ele permaneça habitável para as próximas gerações.
Perceba que estas esferas estão completamente interligadas e que, para alcançar uma determinada meta de uma esfera, muitas vezes você deverá estabelecer metas auxiliares em outras esferas.
Um projeto de vida bem escrito pode nos ajudar a viver com mais felicidade e equilíbrio, transformando nossos sonhos em REALIDADE!

Boa formulação de objetivos

Uma das coisas que mais me encanta na PNL – Programação Neurolinguística é, sem dúvida alguma, a “boa formulação de objetivos”. Com ela nos tornamos mais conscientes e mais capazes de alcançar nossos objetivos, é inegável que ela funciona e funciona muito bem!

De acordo com este processo, o primeiro passo é saber exatamente onde queremos chegar, para a PNL é neste momento que tomamos consciência do “estado desejado” e existem algumas regras que ajudam a tornar este passo mais assertivo, são elas:

  • Ser positivo: o estado desejado deve ser descrito de maneira positiva, é muito melhor correr na direção daquilo que você quer do que fugir daquilo que você não quer;
  • Estar sob seu controle: alcançar o estado desejado deve depender prioritariamente de você, é impossível transferir esta responsabilidade para um terceiro, ela é sua;
  • Ter coerência e consistência: em outras palavras, seus objetivos devem ter o tamanho adequado e serem desafiadores ao mesmo tempo em que são condizentes com a sua realidade.

Concluindo este passo, é importantíssimo que você saiba exatamente o que vai ver, ouvir e sentir ao atingir seu objetivo, as evidências sensoriais são decisivas, fortes, motivadoras e nos impulsionam na direção do que queremos alcançar, além de serem um importante ponto de checagem para saber se você está na direção certa, se está realmente chegando onde quer.

Além das evidências sensoriais, você também precisa contextualizar seu objetivo, pensando em onde você vai estar, quem estará lá com você e, principalmente, quando tudo irá acontecer. Sim, seus objetivos precisam de prazo para não se perderem no tempo e para evitar a procrastinação natural. Você também precisa refletir se existe algum contexto em que você não queira atingir seu objetivo, algum lugar onde não queira estar ou alguma companhia indesejada.

E como ninguém existe sozinho neste mundo... a PNL recomenda que seja feita a “verificação ecológica”, que nada mais é do que o estudo das consequências de nossos objetivos em nossa própria vida e na vida das pessoas que fazem parte de nossos sistemas: família, amigos, colegas de trabalho, companheiros.
Estudar as consequências implica em refletir muito sobre o impacto geral deste objetivo, as perdas e ganhos, o quanto ele pode prejudicar ou modificar a vida de alguém muito próximo de você.
E por último, é importante pensar se existe alguma limitação para o alcance deste objetivo, quais são os recursos necessários para alcançá-lo (tanto os recursos externos, como os financeiros, quanto os recursos internos, como autoconfiança, flexibilidade, coragem). Também é muito importante que você sempre tenha um “plano B” e que ele não seja encarado como um prêmio de consolação, e sim como uma forma alternativa de realizar seus sonhos.

Quem tem foco e sabe o que realmente quer, exercita sua percepção para identificar os sinais destas conquistas e tem flexibilidade o suficiente para fazer as adaptações necessárias, sempre consegue transformar sonhos em realidade.

Ano Novo, Vida Nova!

1º de Janeiro é, indiscutivelmente, o dia do ano em que mais expressamos nossos desejos e promessas para uma vida melhor.

Deixar de fumar, começar aquele regime, as aulas de ginástica na academia, ou até mesmo ter mais paciência com os filhos, começar um curso de especialização - neste dia mágico, marcado pela incontestável sensação de esperança e recomeço - somos capazes de tudo.

E o que acontece lá pelo dia 15 de Janeiro?

Sem percebermos e, motivados (acredito até que dominados) pela correria desenfreada do século XXI: trabalho, educação, informação, família, trânsito, noticiários... Vamos nos distanciando cada vez mais daqueles sonhos e promessas completamente possíveis.

As demandas diárias e nossos compromissos terão um peso relativamente maior do que as nossas "Resoluções de Ano Novo".

Meu alerta para você, amigo leitor é: com disciplina e boa vontade é possível conciliar nossos sonhos e todas as demandas da vida moderna. Não se deixe afastar de suas promessas e sonhos, faça deles um grande combustível para ter uma vida mais plena e feliz.

O que nos leva do sonho à realização é colocar o coração naquilo que fazemos, imprimir nossa marca positiva neste mundo e ter coragem para mudar não o outro e nem o mundo, mas a nós mesmos.

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